Preparação para a Confissão.

Para refletir!

Deus é um Pai amoroso que nos faz ver o pecado para nos dar a graça do arrependimento e nos perdoar. O Catecismo diz: “O pecado cria uma propensão ao pecado”1865. As pessoas não apenas mentem: elas se tornam mentirosas. Nós não apenas roubamos: nós nos tornamos ladrões. O pecado vicia. O pecado torna os homens cúmplice uns dos outros, faz reinar entre eles a concupiscência, a violência e a injustiça. Os pecados provocam situações sociais e instituições contarias à bondade divina. A ruptura com o pecado nos redefine, permitindo que iniciemos novos hábitos de virtude.

No Sacramento da Penitencia os fiéis “obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus, e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja, que eles feriram pelo pecado e que colabora para a sua conversão com a caridade, o exemplo e a oração” LG,n11. A confissão nos obriga a olhar para as nossas vidas objetivamente, a separar os verdadeiros pecados dos sentimentos ruins e a nos vermos como realmente somos.

Conselhos para Uma Boa Confissão

1. Confesse apenas pecados - não precisa contar toda a história, diga: “fiz isso...” Independente do que te levou a pecar, apesar de tudo, foi uma escolha sua;

2. Não acuse os outros, o pecado é seu. ...

3. Importantíssimo: Só se confesse se estiver arrependido.

Exame de Consciência

Examine-se ajudado por estas perguntas:

Quais pecados você cometeu desde sua última confissão?

Trate de não ficar no exterior, mas sim nas atitudes do coração e as omissões.

Amo na verdade a Deus com todo meu coração ou vivo mais apegado às coisas materiais?

Preocupei-me por renovar minha fé cristã através da oração, a participação ativa e atenta da missa dominical, a leitura da Palavra de Deus, etc.?

Guardo os domingos e dias de festa da Igreja?

Cumpri com o preceito anual da confissão e a comunhão pascal?

Tenho uma relação de confiança e amizade com Deus, ou cumpro somente com ritos externos?

Professei sempre, com vigor e sem temores minha fé em Deus?

manifestei minha condição de cristão na vida pública e privada?

Ofereço ao Senhor meus trabalhos e alegrias?

Recorro a Ele constantemente, ou só o busco quando o necessito?

Sou soberbo e vaidoso?

Considero-me superior a outros?

Procuro aparentar algo que não sou para ser valorizado por outros?

Aceito a mim mesmo, ou vivo na mentira e no engano?

Sou escravo de meus complexos?

Que uso tenho feito do tempo e dos talentos que Deus me deu?

Me esforço por superar os vícios e inclinações más como a preguiça, a avareza, a gula, a bebida, a droga?

Caí na luxúria com palavra e pensamentos impuros, com desejos ou ações impuras?

Em minha família colaboro em criar um clima de reconciliação com Paciência e espírito de serviço?

Insultei meu próximo?

Escandalizei-o gravemente com palavras ou com ações?

Se me ofenderam, sei perdoar, ou guardo rancor e desejo de vingança?

Compartilho meus bens e meu tempo com os mais pobres, ou sou egoísta e indiferente à dor de outros?

Participo das obras de evangelização e promoção humana da Igreja?

Sou invejoso?

Sou fofoqueiro e enganador?

Difamei ou caluniei alguém?

Violei segredos?

Fiz julgamentos temerários sobre outros?

Sou mentiroso?

Causei algum dano físico ou moral a outros?

Inimizei-me com ódios, ofensas ou brigas com meu próximo?

Fui violento?

Fui desonesto em meu trabalho?

Roubei?

Fui justo na relação com meus subordinados tratando-os como eu gostaria de ser tratado por eles?

Participei do negócio ou consumo de droga?

Caí na fraude ou estelionato?